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Uma coisa é certa: depois de ler esta notícia fiquei sem perceber se devo continuar a comer pão integral de centeio por causa da ocratoxina A, ou se só deixo de comer broa de milho (a saborosa, a única, a fundamental, a luminosa e imprescindível, de Avintes), ou se o consumo de cerveja está vedado, ou se é apenas uma curiosidade protocientífica, uma vez que (como consumimos, em média, entre 15 a 60 nanogramas de ocratoxina A) os 120 nanogramas (por quilo do consumidor) semanais são uma meta muito distante. Não sei se estão a ver o problema, mas parece-me que tudo se reduz a tentar meter-nos medo do pão. Depois (como já temos medo de uma infindável lista de venenos) vem o medo de nos pormos à janela, o de comer vegetais, o de olhar para o expositor do peixe (com os ecologistas a pedirem-nos, por todas as almas, para não comermos peixe...), o de sairmos à rua. Dá gosto.
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