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Nascido há cem anos (cumprem-se hoje, 9), Samuel Barber é um nome pouco conhecido, mas, mesmo assim, merece que recordemos a efeméride. Um nome a mais não destrói o cérebro. Recordo a sua música em dias de chuva – em tempos comecei um livro com uma das suas composições, o notável e popular adágio do seu Quarteto n.º 1 para orquestra de cordas (1938). Se é verdade que Barber é considerado um dos grandes representantes da música e da ópera americanas, o facto não deve afastar-nos do essencial: a sua obra é de uma melancolia absorvente e definitiva, na contramão dos “fabulosos anos trinta e quarenta” – uma profecia sobre o abismo, uma melodia incessante e impossível de esquecer. Vantagens dos tempos modernos: podem ir ao You Tube e escutar o Adágio de Samuel Barber.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
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