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Foi também o idealismo dos seguidores de J. J. Rousseau que permitiu o suicídio de Leandro, um miúdo de 12 anos que se atirou às águas do Tua, em Mirandela, depois de ter sido humilhado e agredido por colegas seus. Para designar o fenómeno criou-se o conceito de ‘bullying’, que não é bastante nem ajuda a explicar por que razão a humilhação de colegas, na escola, se tornou tão preocupante. Os leitores de Rousseau, tal como o filósofo, acreditam na bondade dos ‘indivíduos’ e supõem que a sociedade os decompõe (os ‘indivíduos’ são sempre vítimas e, por isso, os agressores de Leandro já têm o correspondente apoio psicológico, que ele não teve). Não acreditaram que os ‘indivíduos’ eram capazes de aterrorizar de tal maneira um seu semelhante ao ponto de o levarem ao suicídio.
[Na coluna do Correio da Manhã.]
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