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Era discreto e parecia um velhinho na bancada de apostas de um hipódromo, de chapéu e gabardina. Essa imagem vinha a propósito porque Dick Francis viveu de livros, é certo, mas também de corridas de cavalos. Juntou as suas duas paixões para se transformar num dos escritores de literatura policial mais lidos em Inglaterra. Ano sem “um novo Dick Francis” e sem uma nova aventura de Sid Haley, não era coisa que se perdoasse. Com o tempo, as corridas de cavalos foram substituídas pelo basquete e pelo futebol, e os livros de Dick Francis perderam para os vampiros e thrillers maçónicos. Este homem, que pertencia à Inglaterra dos anos 70 e 80, morreu no domingo. Dardo era um excelente policial e Francis um talentoso britânico que não entrou no século XXI. Como ele há poucos.
[Na coluna do Correio da Manhã]
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