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Rosa, 2.

por FJV, em 03.02.10

Extractos de uma entrevista à Sábado.

 

Chorava à noite na camarata [do colégio interno]?
Pelo amor de Deus, fui educada para cumprir as minhas obrigações sem lágrimas. Uma choramingona é desprezível.
 
Casou-se apaixonada?
Não, que ideia! Não sou de paixões. Casei-me aos 19 anos porque se usava.
Onde se conheceram?
Tinha-o conhecido em Caminha. Era filho do visconde da Granja. Eu vivia em função do cinema e, como nos filmes, a minha ideia era ter uma saia enorme, cruzar as pernas e casar com o visconde da Granja.
 
Teve com os seus filhos uma relação diferente daquela que os seus pais tiveram consigo?

Muito diferente. […] Quando as minhas filhas namoravam, dizia-lhes: «Façam o favor de ir para a cama com os namorados, ninguém deve casar-se sem ir para a cama com um homem. Porque se as coisas correm mal na cama, é meio caminho andado para o casamento ficar estragado.»

 

A beleza foi um empecilho na sua vida?
A beleza foi um empecilho porque eu preferia ser vista como inteligente.
Foi difícil envelhecer?
Facílimo. A única coisa importante é a família. É a única coisa pela qual morreria.

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