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Alarmes.

por FJV, em 31.01.10

Em O Fiel Jardineiro, John Le Carré elege a indústria farmacêutica como o demónio omnipresente, omnisciente e malévolo. O atual debate sobre a Gripe A (existiu, não existiu?) lembra um pouco essa demonologia – que a indústria farmacêutica é capaz das piores torpezas. Certamente, é capaz de muitas. Mas a OMS, um organismo da ONU, não pode ser poupada com ligeireza e amenidade. Primeiro, espalhou o terror e o alarmismo, falando de mortos aos milhões. Depois, insistiu – quando já tinha dados para duvidar. Os governos, empurrados pelas previsões, montaram centrais de propaganda anti-catástrofe e hoje devem sentir-se envergonhados. Como se vê, o medo é uma ciência dos tempos de hoje, intimidando-nos com um simples espirro. Na dúvida, lança-se o alarme. Nunca falha.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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