Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]
Fez cinco anos que Manuel Lopes (1907-2005) morreu em Lisboa. O seu nome merecia mais porque é um dos autores maiores de Cabo Verde – na prosa, é autor de ‘Os Flagelados do Vento Leste’ e de ‘Chuva Braba’; na poesia, vale a pena ler-lhe a antologia ‘Falucho Ancorado’, um bom repertório. Fundou no Mindelo, com Baltasar Lopes ou Jorge Barbosa, a revista ‘Claridade’, um farol da literatura. Leiam-no, juntamente com outros autores maiores da nossa língua, como os poetas João Vário, Corsino Fortes, Arménio Vieira, ou José Luís Tavares, o autor de uma pérola intitulada ‘Paraíso Apagado por um Trovão’. A nossa ignorância da literatura de Cabo Verde é um pecado capital. Comecemos por Eugénio Tavares; todos os seus poemas são mornas belíssimas, irrepetíveis, grandiosas.
[Na coluna do Correio da Manhã]
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.