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À descoberta do Ponto G – nos anos cinquenta, pelo alemão Ernst Gräfenberg – correspondeu diretamente a década de 70 e a “emancipação sexual” das mulheres. Com a existência do Ponto G tudo era possível. Ainda bem. Foi bom. A procura desse lugar invisível era, além disso, uma promessa de encontro, de devassidão e de prazer, tudo coisas positivas. Um grupo de investigadores do King’s College garante agora, no entanto, que o Ponto G não existe ou que a sua existência é “subjetiva”. Ora bolas. Há novidades científicas que não deviam divulgar-se sem cautelas suplementares, para não correr o risco de convulsões desnecessárias. É como se alguém nos tentasse convencer de que, afinal, as sereias ou os unicórnios não existem. Para todos os efeitos, continuaremos à procura.
[Na coluna do Correio da Manhã]
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