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O regime, 2.

por FJV, em 10.12.09

O Luís M. Jorge tem uma tese mais cordata e serena sobre a questão do regime. No fundo, os cidadãos fazem a sua vida – as guerrilhas fazem parte da história natural das sociedades. Como dizia Richelieu, «é preciso chamar suavemente os espíritos à razão e não passar nunca de um extremo ao outro» (Testamento, sobre as desordens na justiça). Pode ser. Ainda Richelieu: «Dificilmente se poderia mudar a ordem estabelecida para a disposição dos ofícios sem alterar o coração daqueles que os possuem, caso em que seria de temer que, enquanto no passado serviram não pouco para conter os povos no seu dever, no futuro eles contribuíssem mais do que nenhuns outros para os seus excessos. É por vezes prudente enfraquecer os remédios, para que eles façam mais efeito; e as ordens mais conformes à razão nem sempre são as melhores, porque por vezes não são proporcionadas à capacidade daqueles que as devem pôr em prática.»

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