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Vai ser lançada em Lisboa a antologia Poemas Portugueses, organizada por Jorge Reis-Sá e Rui Lage (edição Porto Editora), com prefácio de Vasco Graça Moura e notas biográficas assinadas por dezenas de autores. É um registo de mais de duas mil páginas que percorre oito séculos de poesia e cujo índice conviria estar nas nossas escolas para consulta e divulgação. A poesia não vale grande coisa para estes dias – é uma espécie de sobressalto, de língua que vem da sombra para dar às coisas um nome flutuante. Não há grande coisa para dizer sobre a poesia. Devia ler-se. Para dentro ou em voz alta. Não que faça falta “à cidadania” ou “à sensibilidade”. Às tantas, as pessoas viveriam melhor sem literatura – mas eu duvido. Faltar-lhes-ia um suplemento de beleza ou de devassidão.
[Na coluna do Correio da Manhã]
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