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O Tomás enuncia, aqui, o seu optimismo sobre o regime e a sua crise. Ele tem razão na ressalva; a maior parte das declarações sobre «o fim do regime» relevam mais da vontade de «um novo regime» do que da evidência de que pode nascer «um novo regime» (o Tomás apenas reconhece o rejuvenescimento da extrema-esquerda). Geralmente, trata-se da vontade de que apareçam «novos protagonistas» a ocupar o cenário e não de uma transformação das bancadas do parlamento, com novos partidos e um hipotético realinhamento «ideológico». O cansaço essencial tem a ver com isso – «este regime nascido em 1974/75» é o único possível, entretanto. Os seus rostos é que deviam mudar e, com eles, as lideranças, as linguagens, as referências, «os mundos». Ora, no meio disto, Tomás, o que falhou?
Nota: Sobre as novas e velhas gerações no parlamento, nada como um post sintético a propósito de um incidente de desbragamento.
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