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É uma das piores raças: os enochatos. O vinho e a sua temperatura, o copo ideal, a colheita, a cortiça, ah bebi um assim em Valladollid quando ia a caminho de Bilbau (ia visitar o Guggenheim), os jantares de degustação, o Can Fabes (ah, mas eles odeiam Santi Santimaría, tão plebeu) e Ferran Adrià (ah, a tortilla com espuma de batata em vez de batata, que descoberta do caralho, uma espécie de Nestum de batata mas sem açúcar), aroma de aroma de amora, taninos fortes, um vinho único com explosões de carqueja e final de boca de abacaxi, uma gota extenuante, este para a entrada, aquele para primi piatti, o outro para secondi, por aí fora, palatos que debicam agnolotti ricotta e spinaci decorati con ravanelli ou as pataniscas de bacalhau aromatizadas com caril de Madras (de Madras!), ou ainda o finíssimo coulis de tomate fresco com manjericão e arroz Basmati com gambas, bom para um vinho confitado em azeite de ginja com molho de amêijoa.
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