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Uma das notícias de ontem foi a dúvida da população de Aveiro: parece haver uma proposta para a demolição do Estádio Municipal, construído para o Euro 2004, porque manter aquele monstro é um encargo que a Câmara não pode suportar ou que os munícipes de Aveiro têm de pagar. Tal como o de Aveiro, também o do Algarve e o de Coimbra têm explorações negativas. Trata-se de uma das formas do célebre “investimento público em eventos”. Se não há futebol, haverá concertos; se não houver concertos, arranjam-se concentrações de grupos religiosos; e se não houver nada disso, avança-se para a demolição. Um país de eventos e de investimento público é um país que corre para a frente. Com toda a gente a assistir ao “evento”, naturalmente. Ora, de onde vem o dinheiro para pagar o bilhete?
[Na coluna do Correio da Manhã]
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