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por FJV, em 21.10.07
||| O cantinho do hooligan. Já me esquecia.









1. Evidentemente que eles, os sul-africanos, mereceram ganhar. Tanto assim é, que ganharam mesmo. Mas, transportando o assunto para o hooliganismo de blog, fiquei com dúvidas depois daquele ensaio não validado, de quatro obstruções não assinaladas em período fatal e até de um fora de jogo. Enfim, se fosse em Portugal, eu diria que se tratou de uma grande roubalheira, mesmo que não tivesse sido. Mas eles ganharam e bem. E fiquei contente por ver o jogo dos The Boks, Die Bokke, ou apenas Amabokoboko.








2. Esta é uma imagem do Tia Alice, um dos melhores restaurantes de Portugal, em Fátima. Já tenho ido lá em romaria e nos últimos tempos fui obrigado a pensar bastante nele; os meus amigos sportinguistas que façam reserva porque há mesas para todos.

3. A bola não entra. Há muito tempo que ninguém era tão honesto no futebol português como Jose Antonio Camacho, que revelou o grande motivo de alguns empates e desaires do Benfica: a bola não entra, que é que querem que eu vos faça? Porque, como se sabe, só se ganham jogos quando há golos, e só há golos quando a bola entra na baliza dos adversários. Essa bola nefanda e orgulhosa que não entra na baliza. Aí está como tudo se explica, afinal. Apoiem a bola, sejam solidários com a bola, façam mimos à bola, e ela acabará por entrar. O guarda-redes Quim já chegou a essa conclusão: «A bola insiste em não entrar na baliza.» É chato.
[FJV]

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por FJV, em 14.10.07
||| Ver outra vez.
Os oito minutos finais do França-Inglaterra. Como se estivesse escrito; tão escrito que não se compreende o falhanço da última jogada dos bleus pela esquerda, com Chabal colocado out. Wilkinson aguardava.
[FJV]

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por FJV, em 03.10.07
||| Uma obra de arte.

Vejam o que é uma obra de arte. Foi apresentada em França, durante o Mundial de Rugby. [Via Catalunya@large]
[FJV]

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por FJV, em 01.10.07
||| Pumas.









Depois de, no jogo inaugural, terem baleado a França, os Pumas continuaram. Ontem, a Irlanda sucumbiu: «A propósito: ¡cómo chupan los muchachos éstos! Tremendo cómo los irlandeses le dan a la birra. Antes del partido, una fiesta entre mayoría de camisetas verdes y, un poco menos, celestes y blancas. Todos cantando juntos, a los abrazos. Ninguna piña, ninguna palabra de más. Lo que se esperaba y se dio. Lo mismo que en la cancha, más allá de algún "se van para Irlanda...". Y ya se sabe cómo termina.»
[FJV]

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por FJV, em 26.09.07
||| Contra factos não chegaram os argumentos. A crónica de João Fragoso Mendes.

Já se sabia que ia ser assim: 80 minutos de sacrifício contra um “pack” avançado romeno de grande poder, pronto para demolir, desgastando, a oposição portuguesa. Portugal, em vantagem por 7-0, ao intervalo, após uma primeira parte intensa, bem jogada, pressionante (através do jogo ao pé), a confundir e a obrigar o adversário a cometer erros, entrou no segundo tempo, mais desgastado, sem dar uma oportunidade à criatividade. Com os avançados já muito massacrados, era altura de alargar jogo, sempre que possível, de atacar de todo lado sempre que a bola fosse conquistada. O treinador português não terá querido seguir essa estratégia e os Lobos pagaram com uma derrota (evitável) o facto de não terem arriscado fosse o que fosse. Quando assim é, quando não se usa o melhor que temos, corre-se o risco de perder tudo. Os Lobos, que voltaram (todos, sem excepção) a bater-se como leões, a usar (dentro do estilo que a Roménia impôs) toda a sua coragem e determinação, acabaram por perder, não por qualquer azar, mas por não terem argumentos para se bater num tipo de jogo (feio e muito limitado) que o adversário domina bem e utiliza até à exaustão. Colheu os frutos desse jogo (através de dois ensaios obtidos através de um maul dinâmico e de uma sucessão de rucks junto à área portuguesa). O Mundial acabou para a Selecção Nacional com o sabor de ser de novo um português – o asa Diogo Coutinho – o Man of the Match. E com sabor também a alguma frustração. Ontem teve o pássaro na mão...

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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por FJV, em 24.09.07
||| À espera do brilharete (Portugal-Roménia). A crónica de João Fragoso Mendes.

São enormes, batem com força, são temíveis nas fases estáticas do jogo, mas, de todas as selecções presentes neste Mundial foram (pelo menos até agora) a equipa que menos râguebi jogou. Os romenos, de facto, com a sua enorme experiência (a maioria dos seus jogadores milita profissionalmente nos campeonatos franceses), assentam o seu jogo na capacidade dos seus avançados e num tipo de jogo fechado e de percussão. Para os bater, como aqui já se escreveu, é necessário jogar com muita ambição, coragem, paciência e, principalmente, com inteligência. Os Lobos já mostraram que têm todos esses atributos. Daí não ser impossível que, logo, ao princípio da noite festejem a primeira vitória portuguesa num Mundial de Râguebi. Não será nada fácil, mas está ao seu alcance, apesar do histórico “jogar” também a favor do adversário: nos últimos cinco jogos, Portugal apenas ganhou uma vez (16-15, em Lisboa, em 2003). Hoje, em Toulouse, na despedida da prova, se a equipa portuguesa jogar concentrada, se conseguir bolas para variar o jogo, se o alargar, por forma a contrariar a “centralização” táctica do adversário tem hipóteses. O “quinze” que Tomás Morais vai apresentar aponta claramente nesse sentido. Vamos ser optimistas e esperar pelo brilharete.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]

[FJV]

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por FJV, em 20.09.07
||| Notas de depois do jogo.


1. O Tiago Mendes, ainda a propósito deste post, escreve por mail:
«Não muda muito a cosia, mas creio que foram 6 ensaios em 18 minutos. Tenho quase a certeza de ter visto o numero 18 num comentário na imprensa ao jogo e, se pensarmos sem qualquer informação, tendo em conta o tempo de conversão da penalidade, mais o reatar do jogo, perda/segurar da bola, mais o ataque e o ensaio dificilmente possibilitariam uma média por ensaio de pouco mais de 1 minuto - mesmo no caso de um verdadeiro "massacre".»
2. Sim, vi o jogo. Achei bem o comentário do Tiago. Reservo-me para o jogo com a Roménia. Ainda em fase de gripe, a única frase que pude pronunciar, ao ver os italianos a levantar a crista, foi: «Dá-lhe, Vasco, dá-lhe!» Temi uma recaída.
[FJV]

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por FJV, em 17.09.07
||| Notas de segunda-feira.


Com gripe, não há rugby que valha. Valem os outros:

No World Affairs: «Still, at least they didn't really hurt any of those nice men from Portugal.»

No Planet Rugby: «Portugal started the game full of spirit and threw themselves at the All Blacks in every aspect of the game, and until the twentieth minute managed to frustrate their superior opponents.»

No Vontade Indómita: «Francisco José Viegas acha que "seis ensaios permitidos em oito minutos é desaforo" e "que foi uma cabazada com placagens falhadas". É verdade; mas disse-o como se o contrário fosse fácil, como se fosse uma luta entre partes iguais e alguém tivesse baixado os braços ou enfiado a cabeça na areia.»
[FJV]

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por FJV, em 16.09.07
||| O rugby já não é o que era. A crónica de João Fragoso Mendes.


Há vários campeonatos no Mundial de Râguebi – o das “grandes potências” (Nova Zelândia, Austrália e África do Sul); o das “potências” (Inglaterra, França, Argentina, Escócia, Gales, Irlanda e Itália); a seguir o dos “emergentes confirmados” (Fiji, Samoa, Tonga, Estados Unidos, Canadá, Geórgia e Roménia); e, no final, o dos “ainda a emergir” (Japão – já com certo avanço - Portugal e Namíbia). Neste quadro, as referências que a maioria dos portugueses têm em relação à modalidade (dos anos 60 e 70) estão ultrapassadas e enterradas. A, para muitos de nós, mítica França, nos últimos três jogos que fez com os All Blacks perdeu “apenas” por 10-65, 11-42 e 3-47 (este último em Paris); a Inglaterra, campeã mundial em título, foi batida pelos mesmos neozelandeses, em Londres, no final de 2006, por 41-20; essa mesma Inglaterra já neste mundial não conseguiu melhor que sofrer apenas 36 pontos e não marcar nenhum (!), frente à África do Sul. O râguebi do hemisfério sul já cavou um enorme fosso e não é difícil prever que uma das três “grandes potências” venha a erguer o ambicionado troféu Webb Ellis. Neste enquadramento não se exija demais a Portugal. Não temos (ainda) “pedalada” para perder com a Nova Zelândia por menos 40 pontos.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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por FJV, em 15.09.07
||| Momentos mágicos. A crónica de João Fragoso Mendes.


O resultado, já todos sabíamos, ia ser (muito) desnivelado e o objectivo de perder por menos de três dígitos ficou pelo caminho. No entanto, para os que sabiam disto e das diferenças de andamento entre as duas equipas, houve no jogo de ontem com os All Blacks um período e vários momentos mágicos. O período situou-se entre os 43 e os 58 minutos, altura em que Portugal conseguiu algo raro: instalado com “armas e bagagens” no meio campo adversário obrigou a Nova Zelândia a cometer erros, por via da sua pressão. E marcou, num dos tais momentos mágicos, um ensaio “impensável” na sequência de sucessivos rucks junto à área. Os Lobos subiram claramente com a mudança dos médios ao intervalo e a pressão naquela altura valeu por um campeonato. Segurar os Blacks lá atrás, junto à sua área, mesmo que por um curto período, não é para todos. Depois, vieram os temíveis 20 minutos finais e os All Blacks, como grande equipa que são, “trataram” Portugal como tratariam a Inglaterra ou a França. Libertaram-se do embaraço que os Lobos lhes estavam a provocar e cavalgaram, como é seu hábito, para mais seis ensaios que resultaram em 42 pontos. Apesar de tudo, perante tal adversário, Portugal foi, a espaços, brilhante.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
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por FJV, em 15.09.07
||| Ena, a cabazada.










Como estava previsto, levámos uma cabazada. 108-13 dos All Blacks. Contrariamente aos que o Pedro Correia critica, eu não acho que fosse uma vitória moral coisa nenhuma. Acho que foi uma cabazada com placagens falhadas (seis ensaios permitidos em oito minutos é desaforo) e erros de defesa que foram fatais. Mas devo dizer o seguinte: até aos 23 minutos, sim, era uma vitória moral. Depois disso, foi encher o saco (era só ler o aviso dos primeiros ensaios de Joe Rokocoko, furando as linhas). Não importa; já está. Agora, façam os curativos para dançar a tarantella com os italianos, na quarta-feira.
Entretanto, os ingleses estão deprimidos depois do banho de ontem. O Criador não dorme.
Mais logo, como de costume, a crónica de João Fragoso Mendes.
[FJV]

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por FJV, em 15.09.07
||| Chegou o dia. A crónica de João Fragoso Mendes.


Um aviso: os que têm debitado disparates sobre a presença portuguesa no Mundial de França, particularmente na blogosfera; os que escrevem de cátedra sobre o que não conhecem; os que pararam no tempo e pensam que o Râguebi em Portugal está ainda nos anos 60; todos esses passem adiante. Este texto, dirige-se apenas aos que sentem o significado do Portugal-Nova Zelândia de hoje. A Escócia foi aperitivo, a Itália e a Roménia serão “entreténs”. O jogo, o grande momento, é o de hoje. Se há uma vintena de anos me garantissem que a equipa nacional iria estar num Mundial e iria bater-se com a Nova Zelândia, o mínimo seria um sorriso e uma tirada do tipo “seria bom sinal”. O facto é que, duas décadas depois, aí estamos, prontos para enfrentar os míticos All Blacks. Andou-se muito desde Maio de 1981, quando Portugal, no regresso às competições, venceu a Suécia e o Grupo C do Europeu. Só podemos ter uma pontinha de inveja de esta tarde não estarmos (todos) lá. No relvado do Stade de Gerland.

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]
[FJV]

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por FJV, em 14.09.07
||| Notas soltas antes do jogo. No mercy for Portugal.














1. Amanhã ao meio dia, os Lobos jogam com os All Blacks. O primeiro sinal vai ser durante o Haka. Quero ver o olhar dos rapazes; intimamente, gostava que desatassem a rir.

2. Graham Henry, o seleccionador neozelandês: «Eu vi o jogo [de Portugal] contra a Escócia na semana passada e fiquei impressionado com o entusiasmo e o enorme espírito que colocaram em campo. Eles estão muito satisfeitos por estarem aqui e divertem-se a jogar râguebi no Campeonato do Mundo. Estou mesmo impressionado com a atitude deles. Tenho a certeza que Portugal está muito entusiasmado com o jogo e os adeptos também vão estar.»

3. Toda a gente murmura que a Nova Zelândia alterou toda a equipa, mudando onze jogadores. Mas não se trata de uma segunda linha; a Nova Zelândia podia enviar quatro selecções A ao Mundial.

4. Ora, Portugal também vai mudar mais de metade da equipa. Nove jogadores, no total. Na defesa, aliás, há uma mudança muito significativa: David Mateus sai e, em princípio, não vai estar no jogo. O que significa que, mesmo com a alegria do jogo, e o amadorismo, não se esquecem aquelas duas placagens falhadas («Na defesa não podemos falhar placagens», avisou o treinador, optimista). E fatais.

5. Se a Nova Zelândia muda onze e Portugal muda nove, não há argumentos nem desculpas; é jogo puro, Tomás Morais está na linha de risco. Leon MacDonald, um dos All Blacks, relembra: «They're pretty brave. They tackle their hearts out. When they play against us they will have confidence that they can compete, like they competed against Scotland.» O título da notícia é este: «No mercy for Portugal, MacDonald warns.»

6. Ao dar a notícia das nove mudanças portuguesas («incredible nine changes»), o site de tv Setanta, menciona o kiwi clash: «Portugal name team for Kiwi clash.» «Portugal have made an incredible nine changes to their starting XV for their first ever meeting with New Zealand in Pool C on Saturday.»

7. O site Rugby Heaven, da Nova Zelândia, titula: «Portugal parody not up to standard.» E mais à frente: «Yes, it's the chance of a lifetime for 15 unknowns from Portugal but is being the victims of a stampede in front of a global audience really something they'll relive with the grandkids?» (Aqui, a análise das mudanças portuguesas.)

8. Depois das palavras elogiosas de Laurent Bénézech sobre a selecção portuguesa, vamos ver como ele aprecia o jogo de amanhã. O seu site resumia: «L'ogre et les Loups».

9. Mais logo, a crónica de João Fragoso Mendes sobre o jogo de amanhã.

[FJV]

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por FJV, em 14.09.07
||| Correspondência geral.


Almerindo Morais, por mail, relembra este passo da entrevista de Gonçalo Uva ao Público:
«Quais são os objectivos de Portugal para o jogo de amanhã?
Eu quero divertir-me. Quero entrar em campo e desfrutar do momento. Não sei se os treinadores querem que eu fale dos objectivos...»
Acrescenta A.M.: «Não se lhe pede mais nada. Só isso mesmo, divirtam-se e aproveitem bem o momento.»
[FJV]

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por FJV, em 11.09.07
||| Noticiário geral. Los Lobos.














Belo post, o de Rui Bebiano, no A Terceira Noite: «
São brados e estados de alma, como o cantam, vibrantes e únicos, os nossos rapazes da selecção de râguebi, neste momento a disputar em França o mundial da modalidade. Se não me entendem, vejam e oiçam como se canta um hino a sério, no próximo dia 15, cinco minutos antes dos corajosos Lobos defrontarem os esplêndidos All Blacks e a vozearia maori da sua haka. E depois cantem-no assim. Ou então façam como eu e calem-se para sempre.»
[Foto no site oficial e no blog Prosas Vadias.]

Vídeo da equipa nacional de rugby a cantar o hino. E o vídeo do ensaio de Pedro Carvalho no jogo contra a Escócia.

O primeiro português a fazer um ensaio num Mundial de rugby merece este elogio no site oficial: «Pedro carves out a place in history»: «Portugal wing Pedro Carvalho can't wait to face New Zealand, having become a national hero for scoring his country's first rugby world cup try on Sunday


No The New Zeland Herald: «Rugby: Portugal determined not to be intimidated»: «
There are many observers who fear that record could be smashed when New Zealand take on Portugal next weekend. But the Portuguese were feted like heroes despite conceding eight converted tries to the Scots. The 34,000 crowd hung on every little victory the Portuguese achieved against Scotland and were given prolonged applause after full-time, with the sporting Scots lining up to clap them from the field.»

Portugal fez uma vítima: Allan Jacobsen lesionou-se no jogo do passado sábado.

O 22dropout.com [Lots of Rugby Stuff - You’ll love it], blog de rugby, anunciou logo que os All Blacks iam fazer mudanças no jogo com Portugal. O do próximo sábado.

Sim, eles baixam a guarda: «New Zealand rings changes for Portugal.» «Hayman said that "nobody wants to see anyone getting hurt" but it was in Portugal's interests to play New Zealand despite the chance of Los Lobos being humiliated. "In terms of the bigger scale of rugby, for smaller teams to get bigger, they need to play bigger teams," he said. "Portugal will be looking forward to playing the All Blacks, and I hope they'll be a better team for playing us."»

No site da BBC teme-se pelo resultado que os All Blacks podem obter frente a Portugal: «
Portugal v New Zealand jumps off the page as the best example of a mismatch, but every pool will produce horribly one-sided matches that will do little for rugby's credibility.»

No News 24, da África do Sul: «
For the big guns of rugby the tournament has yet to begin but debutants Portugal already think of themselves as World Cup winners.»

No Irish Independent: «Mismatches may lead to somebody getting seriously hurt.» «Portugal's amateurs should be afraid, very afraid, when they take the field against New Zealand.» «Rugby has always contained some physical danger; inevitably, the risk factor cannot be entirely eliminated. But right now, it appears to be a game just praying that the nightmare scenario won't occur. But is that good enough? It happened before and the threat today, 12 years later, is far greater because of the physical imbalances.»

Informações permanentes podem também ser encontradas no blog Your Scrumhalf Connection.

No Pathos na Polis: «
Um cartaz com o alinhamento por profissões dos jogadores de rugby de Portugal e da Escócia foi das imagens relacionadas com desporto mais porreiras dos últimos tempos. Os jogadores portugueses têm as mais variadas profissões, excepto jogador profissional de rugby, que é a única profissão de todos os jogadores escoceses.»

[FJV]

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por FJV, em 11.09.07
||| Correspondência geral.









Escreve Helena C.M., por mail:
«Cresci a ver os grandes do rugby jogar, quando o torneio das 5 Nações fazia parte da programação das tardes de fim-de-semana na RTP1. Numa época em que: 1 casa = 1 televisão = 1 canal; em família de rapazes, não tinha voto na matéria. E aprendi a gostar. Não me perguntem as regras ao pormenor, mas sei o suficiente para apreciar um bom jogo. E este fim de semana vimos uma sucessão deles, ainda por cima com o condimento de alguns sobressaltos face às expectativas. Viu-se o jogo de abertura.
"Envio" amanhã para França o meu filho mais velho (jogador júnior e que já integrou por diversas vezes a selecção nacional desse escalão) que vai ver o Portugal - Nova Zelândia. Confesso que ambos ficámos apreensivos a ver o jogo com a Itália. Depois de ontem ver jogar Portugal fiquei mais descansada porque sei que não vão entregar os pontos. E conto com ele para gritar bem alto, no estádio, o nosso apoio à selecção.»
[FJV]

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por FJV, em 11.09.07
||| Comentários. A crónica de João Fragoso Mendes: não tem nada a ver com bandeirinhas à janela.

O primeiro passo é sempre o mais difícil. E a presença de Portugal no Mundial de França é um primeiro passo. Para os cépticos, para os teóricos de pacotilha (para quem desporto apenas rima com futebol), para os que se insurgem com a (merecida) cobertura mediática dada à presença dos Lobos em França, esclareço com toda a frontalidade: o nosso campeonato foi o caminho até ali.
A partir da chegada a França as ‘cabazadas’ não afligem. Fazem parte da aprendizagem e do jogo. A proeza individual não se aplica ao râguebi, a mais colectiva das modalidades colectivas (trata-se de um jogo de combate, onde a falha de um é a falha de todos).
Prefiro, muito sinceramente, sentir as denominadas ‘cabazadas’ na pele como se fossem minhas, como se estivesse dentro de campo, a ter de ver no Mundial (como vi até aqui) os nossos ‘iguais’ espanhóis, russos, uruguaios, zimbabueanos ou coreanos perderem por diferenças idênticas ou maiores.
É neste nível que se aprende. Se a oportunidade for bem aproveitada daqui a quatro anos perderemos por menos. Como aconteceu com a Argentina, a Itália, as Fiji ou com Samoa. Se o râguebi dispuser de meios e os souber potenciar, daqui para a frente o único caminho possível é o do crescimento.
E, já agora, prefiro mil vezes ver o Rui Cordeiro a chorar enquanto cantava o Hino Nacional às bandeirinhas penduradas à janela...

[João Fragoso Mendes é jornalista, antigo praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e ex-director da Rugby Revista; comenta neste blog os jogos do Mundial de rugby; as suas crónicas diárias podem ser lidas no Correio da Manhã.]

[FJV]

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por FJV, em 11.09.07
||| Pumas mantêm-se; merecem muito.













Os argentinos ensinaram à equipa da Geórgia os passes fundamentais do tango, uma nova modalidade dentro do rugby: nem tudo termina com o ensaio; é preciso um enlace posterior. Depois do jogo com a França, o confronto com a Geórgia não era um jogo de encher o olho, mas valeu a pena. Até pelos dois ensaios de Lucas Borges. A seguir, a Namíbia. O resultado, sim: 33-3.
[FJV]

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por FJV, em 10.09.07
||| Actualizações.
Aumentou a lista de comentários e links sobre o Portugal-Escócia.

Passarei, a pedido de várias famílias políticas, desportivas e literárias, a escrever rugby.
[FJV]

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por FJV, em 09.09.07
||| Comentários de domingo, 3. Escócia-Portugal. O comentário de João Fragoso Mendes.



O sentido das lágrimas

As lágrimas que correram pela face de alguns dos jogadores portugueses durante a execução da Portuguesa, antes do jogo de estreia com a Escócia, deixavam antever uma certeza: aquela equipa estava verdadeiramente a sentir um momento único e iria deixar a pele em campo. Frente a um “quinze” histórico do râguebi mundial, claramente favorito, os Lobos “prometiam”, assim, que não dariam facilidades. E não deram. A Escócia sofreu a bom sofrer para chegar ao primeiro ensaio (aos 11 minutos). E durante uns longos 80 minutos – talvez os mais longos e mais belos da vida desportiva dos 22 jogadores ontem utilizados por Tomás Morais – os favoritos tiveram sempre de se empenhar a fundo. Os desinibidos Lobos mostraram ao mundo do rugby (muito duvidoso da sua capacidade) que não chegaram ao Mundial por um acaso. E, com tantas estrelas do primeiro nível mundial presentes em campo, não foi por acaso, também que o “man of the match” foi o capitão Vasco Uva. E se não fosse ele, tal honra só poderia caber a Juan Severino. Foi lindo ver a Escócia tremer. Como foi lindo, também, antes, assistir às dificuldades de Gales ante o Canadá, da Inglaterra frente aos Estados Unidos e, depois, da Irlanda contra a Namíbia. Os favoritos ganharam, é certo, mas isto está a mudar. Quem diria. Agora que venham os “Blacks”.

Este texto é publicado na edição de amanhã do Correio da Manhã, à semelhança desta outra crónica. João Fragoso Mendes, jornalista, foi também praticante (na equipa de Direito), animador do Lisboa Sevens, autor do livro 50 Anos de Rugby e director da Rugby Revista; comentará neste blog os jogos do Mundial de rugby.

Diz Rory Lamont:
«Os portugueses são muito duros e bons nas placagens. Placam baixo e assim é difícil conseguir escapar. Trabalharam muito e foi muito difícil para nós pontuar. Estou bastante dorido após o final do jogo.»
[FJV]

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