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O Expresso desta semana tratará o caso demográfico português: «Pela primeira vez em 90 anos houve crescimento negativo na população portuguesa: em 2007 morreram mais pessoas do que nasceram no nosso país.» Nada disso é estranho, mas a mim surpreendem-me sempre as «políticas públicas» que punem os que se abstêm de reproduzir-se abundantemente em favor das contas da Previdência. Houve uma tentativa, felizmente arrumada na categoria das iniciativas inúteis e pró-chinesas, mas prometem-se mais. Os portugueses não querem reproduzir-se; estão para gozar a vida.
Entrámos num estádio superior da democracia; a propósito de Angola, depois de ter visto debates e lido opiniões, parece-me que os negócios e a vidinha estão a atrapalhar bastante as convicções democráticas do pessoal. Não estranho que Pezarat Correia, por exemplo, tenha sido mais do que compreensivo com a negação de vistos a jornalistas; é uma extensão das suas opiniões políticas. Porém, noutros casos, é a vidinha...
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