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Destruição.

por FJV, em 21.05.15

O mundo está justamente chocado com a destruição ordenada pelos bandidos do Estado Islâmico: cidades da Mesopotâmia destruídas, ameaças sobre as pirâmides do Egito, muralhas e estátuas do Médio Oriente reduzidas a pó. Há antecedentes próximos. Durante a Revolução Cultural dos anos 60, o regime de Mao destruiu a quase totalidade dos símbolos da grande cultura chinesa. Dos 2700 templos do Tibete ficaram apenas 78, sem falar dos pagodes de Pequim, das igrejas de Sichuan, das estátuas milenares, das tabuletas de velhas lojas de Xangai, das bibliotecas que os Guardas Vermelhos incendiaram ou dos escritores e músicos presos ou levados ao suicídio. Na altura, Sartre, que já justificara o silenciamento de Pasternak na URSS, achou que a China vivia “a verdadeira revolução” (Chomsky secundava-o) que triunfava sobre o passado e criava um “novo homem”. Isto não mudou muito.

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