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Com três eleições este ano, estamos a entrar numa fase de histeria e de retórica. Qualquer especialista em média pode entrar em campo com um detector de flibusteiros – e trabalho não lhe vai faltar. Mas o leitor (e o eleitor, de braço dado) nem precisa de ajuda: ao ler que o governo vai poupar 50% da prestação da casa aos desempregados (para abreviar), o leitor lê que “o governo vai poupar 50% da prestação da casa aos desempregados”; só depois lê que vai ter que reembolsar tudo daí menos de dois anos. O eleitor percebe então que se trata de uma ajuda à banca (quem paga renda não tem desconto, como se sabe), mas a coisa já não importância. O dinheiro não é de graça.
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