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O senhor director da ASAE diz que o documento com metas para apreensões, detenções, encerramentos e outras operações, não era para ser divulgado – e que pertence apenas aos inspectores da sua organização. Estaline também tinha uma lista com quotas de fuzilamentos, prisões e assassinatos sumários – mas não a divulgava à imprensa. Em Moscovo era preciso matar 30 000, mais 20 000 em Kiev e por aí fora. Mao, na China, determinou que 5% da população era contra-revolucionária e mandou que se fuzilassem (depois aumentou o número, claro). O essencial era cumprir as quotas. Os inspectores da ASAE também serão visitados por eventuais mandaretes que irão averiguar o grau de cumprimento dos fuzilamentos, perdão, das detenções e encerramentos que figuram nos objectivos. E assim vamos.
[Da coluna do Correio da Manhã.]
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