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por FJV, em 03.12.06
||| Uma campanha. [TLEBS]











José Nunes, de Os Dedos, por mail:
«Sou pai, a minha filha está no 5º ano e está a ser avaliada pelos que sabe da TLEBS. Estou em pânico. Faço também parte da direcção da Associação de Pais da escola dela. Estamos no terreno, estamos contra a TLEBS.
A questão nem é tanto entre a Literatura e a Linguística. É uma questão de bom senso. Não dou autorização a ninguém para fazer experiências com a minha filha...nem médicas, nem cientificas, nem pseudo-pedagógicas. Todo o edifício da TLEBS falece de validação. Entre muitas outras coisas, sou arquitecto. E sei que não é nas fundações que se aplicam o mármore de Carrara e as torneiras banhadas a ouro. Podiam até ficar lindas - para quem aprecia o estilo - mas a solidez do edifício ficaria irremediável mente comprometida.
Chamo-lhe a atenção para o processo francês - artigos no Le Figaro e no Le Monde. Cito o Le Monde: "La terminologie doit être fixée dans une liste et "permettre aux parents ou aux grands-parents d'accompagner la progression des enfants". Cito o Le Figaro: "Le linguiste Alain Bentolila remettra mercredi à Gilles de Robien le rapport que ce dernier lui avait demandé sur la grammaire. Le ministre de l'Éducation souhaiterait supprimer les termes trop jargonnants."»


Outras citações:

«Os liguistas têm culpas da situação? Alguma terão, mas a responsabilidade é do ministério, que oficializou com total insensibilidade, sob a forma de portaria, o produto que aqueles gostosamente lhe puseram nas mãos por encomenda. (...) No caso concreto do caso TLEBS, o que está em causa é o facto de a encomenda se destinar ao ensino básico e secundário. Sou a favor da TLEBS mas apenas entre adultos e com consentimento mútuo.» [no Falta de Tempo, mais aqui e, com muito interesse (revelador, revelador...), aqui.]

Ver ainda o Educação Cor de Rosa (e também aqui, aqui e aqui), o Assim Mesmo, Quarta República (mais aqui), Educar («um ensino da Língua Portuguesa que sobrevalorize as derivas taxonómicas, à moda dos excessos classificadores do positivismo oitocentista, pode acabar por matar no ovo o gosto pela própria leitura...»), Mau Tempo no Canil, Estação Central, Tomar Partido, Agreste Avena.

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