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por FJV, em 26.06.06
||| Livros, feira do livro, etc.
Nem só coca cola se vende nas máquinas de rua. Veja-se este magnífico exemplo, sugerido pelo Nuno Seabra Lopes. Não, não é Paris, não é Londres, não é Genselkirchen. É em Santiago do Chile; uma máquina de vender livros («Retire su libro.»):


















Entretanto, acompanhe-se o debate sobre a Feira do Livro que decorre no Extratexto.

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9 comentários

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De Extratexto a 30.06.2006 às 12:08

A justificação não é bonita para o consumidor, caro Politikos... mas faz parte dos manuais de gestão editorial.

Como diz Denise Little:
«Publishers put higher prices on books by authors that they know readers will purchase no matter what, prices as high as they think the market will bear. They need the money — and the profit».

Tem também a ver com várias questões, nomeadamente com os canais utilizados (da alta distribuição), que necessitam de elevados custos de entrada e garantias de colocação, custos promocionais, maiores percentagens de negociação, etc.
Para além disso os custos de danos são significativamente mais elevados, que mais não seja por causa das características dos pontos de venda, tipo Hipermercado.
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De Politikos a 29.06.2006 às 23:25

Ora aí está, caro Extratexto... Como justificar que, por exemplo, o Saramago seja vendido ao preço que é, quando numa primeira tiragem «arranca» com 100.000 exemplares?
P.S. - Já agora o tal «livrinho» que acompanhava a versão do «Viver para contá-la» não existia naquele que comprei no Modelo de Portimão, no ano passado a preço de feira ;-)
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De Extratexto a 28.06.2006 às 12:35

Já agora, uma informação curiosa em relação a preços: em Espanha os livros são (em média) mais baratos 30% do que em Portugal.
Só alguns mercados, como o mercado inglês, tem preços mais caros do que os nossos.

Mercados diferentes? Talvez, mas não só.
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De Extratexto a 28.06.2006 às 12:33

Está de facto demasiado caro...
em Portugal (e em quase todo o mundo editorial) o mercado não funciona com as mesmas regras, se um produto tem saída garantida, não se baixa o preço para aumentar a procura, aumenta-se o preço para garantir que pelo menos este livro consiga dar dinheiro.

É o que dá a má gestão dos produtos.
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De Politikos a 27.06.2006 às 19:21

E tem aparecido em promoção em certas feiras a cerca de metade desse preço...
P.S. - Mas há-de convir, Extratexto, que o livro em geral está demasiado caro.
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De Extratexto a 27.06.2006 às 11:28

É verdade, Katraponga,
mas na edição portuguesa o Nelson de Matos teve a sensatez de oferecer (no lançamento) um pequeno livro-entrevista com a autobiografia.

Deve-lhe ter parecido «mais em conta».
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De katraponga a 26.06.2006 às 21:58

Em Espanha já se vê algumas máquinas destas também. Numa delas comprei o "Vivir para contarla", do García Márquez, numa edição paperback bastante interessante por menos de 7€. Na Bertrand em Portugal a única edição disponível está a 24€40...
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De Nuno a 26.06.2006 às 20:24

E aqui em
[Error: Irreparable invalid markup ('<a [...] http://www.blogger.com/img/gl.link.gifhref>') in entry. Owner must fix manually. Raw contents below.]

E aqui em <A HREF="" REL="nofollow" HTTP://WWW.BLOGGER.COM/IMG/GL.LINK.GIFHREF="http://catalunyaatlarge.blogspot.com/2004/04/blog-post_108314243317897609.html">Barcelona</A> também… a óptimos preços.
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De Politikos a 26.06.2006 às 19:59

Ora aí está algo que talvez justifique muito do que aconteceu na Feira do Livro deste ano. Aqui o livro vai onde está o público, lá querem que o público vá onde está o livro, no calor de Junho, numa alameda terrível para passear, quanto mais para comprar, com «barracas» de antanho de aspecto decrépito... Exactamente iguais a esta «maquineta» com aspecto atraente... E depois admiram-se...

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