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Um licor à beira do mar.

por FJV, em 09.03.11

Depois seguir-se-ão Viana do Castelo e Lisboa. Chegará a vossa vez.

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Citações. Revista de blogs.

por FJV, em 09.03.11
«Francamente, não julguei viver para ver gente nova (enfim) a exigir vínculo ao Estado, os de direito e relações internacionais a sonhar com sinecuras em Bruxelas, os de engenharia e economia no sector empresarial tutelado por São Bento. Não sou muito exigente: se houver algum precário a 2500 euros mensais, líquidos, que queira trocar, é só dizer. (Os que conheço nesse regime auferem mais; alguns até têm blogues.) »

Eduardo Pitta, no Da Literatura.

 

«Não é improvável que, empolgada pelo efeito-Deolinda, uma nova vaga de politólogos, sociólogos, hermeneutas, historiadores, exegetas, psicólogos e outros Professores Karamba, se lance, avidamente, sobre o crucial acontecimento político-cultural que foi a vitória dos Homens da Luta na relíquia televisiva anual conhecida como Festival RTP da Canção. Uma trupe revisteira de "clowns" mascarados de bonecos-do-PREC — o proleta, a ceifeira, o soldado, o pintas, a jovem-estudante-de-esquerda e o zecafonsodepunhoerguido — é uma caricatura que não só diz bem com o espírito do Carnaval como é pitéu demasiado tentador para se lhe conseguir resistir.»

João Lisboa, no Provas de Contacto.

 

«O Estado social, como está na moda dizer, é parcialmente uma ficção. O primeiro a ser cortado nos dias difíceis, pois não consta que as crises sejam muito más para os ricos.»

Luís Naves, no Albergue Espanhol.

 

«Um rapaz que frequenta o 8.º ano esclarece que só sabe assinar o nome, que ler sozinho é coisa que não consegue fazer e que se farta de faltar às aulas. Percebe-se que foi passando de ano em ano sem saber nada. A jornalista pergunta-lhe como chegou até ali. Não é com ele. Uma professora da escola que ele frequenta, no seu melhor “eduquês”, vem dizer que é impossível. Não vale a pena desmenti-la. A geração “mais bem preparada de sempre” encarregar-se-á de o fazer. E de despedi-la. Já faltou mais.»

Sérgio Almeida Correia, no Delito de Opinião.

 

«Esta nova série sobre As Mais Belas Mulheres de Portugal (inspirada naquele livrinho sobre as aldeias, que muito me marcou e sobre o qual há rumores de corrupção a propósito da entrada da vila de Ourique*) visa responder a duas necessidades: 1) resistir às idas ao Pingo Doce e aos encontros fortuitos com Tatiana; 2) resistir à leitura de Pavese, Kleist e Wallace, raramente em simultâneo mas por vezes ao som de Nick Drake.»

No Ouriquense.

 

«Para o ano há mais; para o ano não há Hulk, e espero que haja controlo anti-doping para o Falcão.»

Lourenço Cordeiro, no Complexidade e Contradição.

 

«Nada a fazer. Uns moços invadem uma reunião partidária e são postos fora. Não há sequer um ferido. Grita-se logo “fascismo!”: do lado dos aproveitadores do costume (a esquerda radical-flácida que não sai de Lisboa e das redacções) e do lado dos janotinhas do PS,  que já  bispam potenciais  Codreanus em qualquer puto precário exaltado.»

Filipe Nunes Vicente, no Mar Salgado.

 

«Os “Homens da Luta” vão representar Portugal num festival da canção, na Alemanha. Sem ironia, acho que estamos bem representados. Não vamos desiludir ninguém.»

Tomás Vasques, no Hoje Há Conquilhas.

 

 

«A festa anual de música (alternativa, dizem eles) em Paredes de Coura não alegra só os que, nos cálidos verões, se extasiam com baterias tonitruantes e potentes bels de guitarra. O público hedonista, sem o saber, mantém parte daquele local arejado de relva e de outras plantas competidoras e, ao conformar-se à proibição de aceder a algumas áreas sensíveis, permite que, entre Fevereiro e Março, decorra um outro festival: o do narciso-de-trombeta, a que os locais que o conhecem — surpreendentemente não todos os habitantes da vila — chamam martelinhos

Maria Carvalho, no Dias com Árvores.

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