Saltar para: Post [1], Pesquisa e Arquivos [2]



Kierkegaard.

por FJV, em 08.05.13

Um dos seus livros, O Conceito de Angústia (havia uma edição na Editorial Presença), marcou o modo como toda a sua obra foi recebida no ocidente e, especialmente, em Portugal, onde o nome do dinamarquês Søren Kierkegaard, cujo bicentenário se assinalou no domingo, era frequentemente associado aos “estados depressivos” (um pouco como Camus, como se dizia no antigo liceu) e à profundidade da melancolia. Provavelmente, não poderia ser de outra forma, tanto simplificamos o que é complexo e difícil de entender. Formado em teologia e filosofia, a religião nunca deixou de ser o centro da sua obra, tal como a busca de liberdade em relação à influência religiosa (daí que a angústia possa ser vista, sobretudo, como a vertigem diante da liberdade). É enorme a influência de Kierkegaard no existencialismo, a corrente dominante na filosofia moral do século XX. Duzentos anos depois, continuamos a comentá-lo e a interpretá-lo.

[Da coluna do Correio da Manhã.]

Autoria e outros dados (tags, etc)



Ligações diretas

Os livros
No Twitter
Quetzal Editores
Crónicas impressas
Blog O Mar em Casablanca


Subscrever por e-mail

A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.