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Uma edição.

por FJV, em 02.05.11

Passam hoje 400 anos sobre a data da impressão do primeiro exemplar da Bíblia do rei Jaime I (James) de Inglaterra. Na tradição latina o assunto pode não ter muita importância; mas, na verdade, é um marco quer para a teologia, para a política ou para a literatura posteriores (os grandes autores do cânone, em língua inglesa, seguem esta versão). Trata-se da primeira tradução integral, rigorosa e comentada da Bíblia para a língua popular, ou vernácula. A partir daí, a Bíblia passou a estar disponível para discussão, deixando de ser um texto reservado à liturgia e ao clero. Mais: pela primeira vez no Ocidente, houve uma preocupação literária e estilística na sua tradução. Ao mesmo tempo, no mundo católico da época, pelo contrário, ler a Bíblia podia ser um ato de heresia fulminante.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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2 comentários

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De CC a 02.05.2011 às 19:37

a bíblia do rei jaime I?
não será simplesmente a "bíblia do rei jaime "?
e jaime " é a sua tradução favorita para james " ? (porque não tiago ?) existe alguma razão para esta sua (eventual) preferência?
curiosidade da minha parte, apenas.
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De FJV a 03.05.2011 às 18:46

Ó CC, caramba. Ou me chama vendedor de enciclopédias ou se abespinha com o Jaime. De facto, a versão tradicional de James é Tiago — a única razão para aparecer esse James entre parêntesis tem a ver com a incomodidade de muitos tradutores em apresentá-la como do rei Tiago, preferindo James ou Jaime. É o mesmo. O James.

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