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Desconfiar.

por FJV, em 24.09.09

O governo português decidiu, certamente por razões elevadas, apoiar Farouk Hosni para diretor-geral da Unesco. Esperava-se isso de toda a gente menos de Luís Amado, embora também não se esperasse de Luís Amado que fosse à Líbia abraçar um protetor e financiador do terrorismo. Os negócios a isso obrigam. Mas convinha sabermos que razões levam o nosso governo a apoiar para tão alto cargo de cultura um homem que prometeu queimar livros na biblioteca de Alexandria, censor encartado, mentiroso, além de cúmplice em várias prisões arbitrárias e ilegais. Enquanto o chefe da nossa diplomacia não prestar esclarecimentos públicos sobre as misteriosas razões deste surpreendente apoio a Farouk Hosni, temos não apenas o direito mas o dever de desconfiar dele. Há limites para quase tudo.

[Na coluna do Correio da Manhã]

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